Outubro, conhecido como o Mês dos Missionários, é um período especial para refletir sobre o chamado de todos nós para levar a mensagem de Cristo ao mundo. Dentro desse espírito missionário, celebramos também o jubileu de 75 anos da Campanha da Mãe Peregrina, que levou a imagem de Maria a milhões de lares ao redor do mundo, transformando vidas através de sua presença.
Entre as grandes missões desta obra, destacamos Márcia, que, há 32 anos, se dedica com amor ao crescimento da Campanha na Região Episcopal Sé, em São Paulo. Sua trajetória de fé, marcada por entrega e perseverança, foi celebrada no dia 18 de setembro durante a missa de renovação da Aliança de Amor, realizada no Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, na Vila Mariana. Este momento de homenagem foi um reconhecimento por sua longa caminhada de serviço à Mãe Peregrina.
A história de Márcia é uma verdadeira inspiração para todos nós. Seu compromisso em levar a imagem da Mãe de Deus a tantos lares reflete o que este mês nos convida a viver. Seu testemunho nos lembra que ser missão não é apenas atravessar fronteiras, mas também tocar os corações das pessoas em nossa própria comunidade.
Em uma entrevista especial, Márcia compartilha suas experiências ao longo dessas três décadas de missão, as mudanças que presenciou na Campanha da Mãe Peregrina e a alegria de fazer parte deste jubileu tão significativo.
Como você viu a evolução da Campanha da Mãe Peregrina ao longo desses 30 anos?
“A evolução foi significativa. A Região Sé começou com uma única lista, percorrendo vários bairros de São Paulo, e hoje conta com mais de 600 listas em diversas localidades. No entanto, a pandemia trouxe desafios, resultando em algumas resistências que impactaram o desenvolvimento da Campanha.”
O que significa para você vivenciar este jubileu de 75 anos da Campanha da Mãe Peregrina?
“É uma enorme alegria fazer parte dessa história. Viver este jubileu me remete ao início da Campanha, quando o Sr. João Luiz Pozzobon ia de casa em casa com uma única imagem. Hoje, inúmeras imagens adentram lares não só no Brasil, mas em cinco continentes. É maravilhoso ver a grande obra de um pequeno servo do Senhor.”
Quais foram as experiências mais marcantes que você viveu nesses mais de 30 anos de dedicação à Campanha?
“Ao longo desses anos, vivi muitos momentos de graça e alegria trazidos pela Mãe Rainha, como peregrinações, missas e jubileus. Porém, também enfrentei momentos difíceis, como a perda de minhas irmãs, mãe, cunhado e marido. Nessas horas, pude experimentar com maior clareza a presença da Mãe na minha vida, que foi meu suporte. Cada situação foi colocada como uma contribuição ao Capital de Graças.”
Como foi para você dedicar parte da sua vida à missão da Campanha da Mãe Peregrina?
“A Campanha sempre fez parte da minha vida; nunca a separei dela. Foi um caminho à Santíssima Trindade pelas mãos de Maria, sempre unida a Ela pela Aliança de Amor.”
Como a espiritualidade de Mãe Peregrina influenciou sua vida pessoal e sua caminhada de fé?
“Com o aprofundamento da espiritualidade de Schoenstatt, minha fé se fortaleceu, especialmente por meio do estudo da pedagogia do Pe. José Kentenich, que nos ensina a “fazer as pequenas coisas extraordinariamente bem-feitas como um caminho para a santidade diária.”
Que mensagem você gostaria de deixar para as novas gerações que estão assumindo a coordenação e missão da Campanha da Mãe Peregrina?
“A mensagem que deixo é que “vale a pena” se dedicar a esta missão. Embora existam dificuldades, a gratidão sempre supera o trabalho. A Mãe cuida com amor e carinho de cada uma de suas missionárias. Fazer parte da expressão ‘Nada sem Vós, nada sem nós’ nos torna muito importante nesta missão para a qual Ela nos escolheu.”