Neste 13 de junho, celebramos um dos santos mais populares e queridos da Igreja: Santo Antônio de Pádua. Conhecido como o “santo casamenteiro” por sua fama de intercessor nos assuntos do coração, ele vai muito além dessa devoção popular. Santo Antônio foi, sobretudo, um apaixonado por Cristo e pela missão de anunciar o Evangelho com coragem, inteligência e amor.
Nascido em Lisboa, Portugal, em 1195, Fernando (seu nome de batismo) deixou a vida confortável que teria como cônego agostiniano para abraçar o ideal franciscano. Foi tocado pelo testemunho dos primeiros mártires da Ordem de São Francisco e desejou, também ele, entregar a vida por amor ao Evangelho. Tornou-se Frei Antônio e brilhou por sua pregação ardorosa e profunda, pela simplicidade de vida e pela caridade para com os pobres.
O Evangelho pregado com a vida
Santo Antônio nos ensina que a palavra só tem força quando é sustentada por uma vida coerente. Ele não apenas falava sobre Deus; ele irradiava Deus. Dizia: “A palavra é viva quando são as obras que falam. Cesse a palavra e falem as obras.” Um convite atualíssimo para quem deseja evangelizar em um mundo cada vez mais desconfiado de discursos e sedento de testemunhos autênticos.
Celebrar Santo Antônio é deixar-se provocar por sua vida: como está a nossa coerência entre fé e ação? Nossos gestos anunciam o amor de Deus? Nossa vida traduz o Evangelho que professamos?
Casamenteiro, sim — mas sobretudo intercessor do amor
A fama de “santo casamenteiro” vem das muitas histórias de casais que se formaram ou se reconciliaram com sua intercessão. Mas Santo Antônio não se limita a isso: ele é intercessor de todas as formas de amor que buscam expressar o dom de Deus no mundo. Casamentos, sim, mas também reconciliações familiares, vocações religiosas, amizades restauradas, vidas abertas à vontade de Deus.
Seu exemplo nos convida a vivermos o amor como vocação, como entrega. O amor que edifica, que cuida, que se doa — como ele mesmo viveu.
Amar e confiar: os milagres da providência
Santo Antônio é também conhecido como o “santo dos milagres”. Milagres que ele realizava não para se engrandecer, mas como sinal da compaixão de Deus para com os que sofrem. Ele nos ensina que a verdadeira confiança gera frutos. Muitos ainda hoje o invocam para encontrar objetos perdidos, resolver situações difíceis, alcançar curas e recebem graças, pois sua intercessão é sinal da bondade divina.
Um convite à oração e à escuta
Neste dia 13 de junho, somos convidados a olhar para Santo Antônio não como um “resolvedor de problemas”, mas como um modelo de fé profunda, de vida entregue e de escuta atenta da Palavra. Que ele nos inspire a sermos mais de Deus, mais atentos aos pobres, mais comprometidos com o Reino.
Referências: vaticannews.va