
Cícera Martins
No dia 15 de setembro, como Família de Schoenstatt, celebramos o retorno do Pai e Fundador ao Lar Eterno.
Com quase 83 anos de idade, em setembro de 1968, ele ainda “conservava toda a sua juventude de espírito e toda a sua força”. Após os 14 anos de exílio em Milwalkee, “ao chegar à Alemanha, mostrou através de muitos fatos, que continuava a ser o ‘pai forte’” da Família. Trabalhou muito nos últimos três anos de vida. “Retomou o contato pessoal com todos os filhos e filhas da Família” que foram a seu encontro. E “cada um sentia, ao estar junto dele, que era seu filho mais querido”.
Esta doação culminou com o seu falecimento em 15 de setembro de 1968, após celebrar a missa pela primeira vez na Igreja da Santíssima Trindade, no Monte Schoenstatt, Igreja que havia sido prometida à Mãe de Deus, como gratidão pela proteção que ela dispensou à Schoenstatt no período da segunda Guerra.
“Nosso Pai celebrou aí sua primeira missa, no dia de Nossa Senhora das Dores, dores de que ele havia participado muito intimamente no decorrer de sua vida, já que todos os seus sofrimentos tinham sido unicamente por ela, pela missão de Maria na Igreja e no mundo (…) Nossa Mãe levou-o ao terminar a Missa, quando acabara de tirar os paramentos na sacristia. Morreu devido a um ataque do coração, de modo quase instantâneo, em meio a uma paz extraordinária.”
Como Família de Schoenstatt, cremos que lá do céu, sua paternidade foi “eternizada”. O Pai Fundador tornou-se mais próximo de nós, porque agora não há barreiras físicas nem humanas que nos impeçam de estar com ele. Ele continua intercedendo e abençoando sua Família, e “os destinos de todos os seus filhos continuam unidos ao dele”. Ele continua sua missão de nos conduzir a Deus, por meio do amor maternal de Maria, a partir de seu Santuário.
“Peçamos à Mãe que nos dê a graça de, não só admirar suas ideias, mas também chegar a um amor pessoal, um profundo contato filial com ele; que a vida de nosso Pai seja a nossa vida, para que possamos dar seu espírito à Igreja e ao mundo, e nos transformemos em homens forjadores de história, como ele o foi.”
Que do Céu , ele nos envie sua bênção:
“Recebam a bênção de Deus
E, com ela, felicidade e salvação,
Os que se consagraram inteiramente a Schoenstatt,
Aqui e na eternidade. Amém” (RC 17)
Fonte:
Hernán Alessandri. Um Fundador, um Pai, uma missão. Trad. Padre Gilberto Cavani. Editora
Pallotti, Santa Maria.