Nos dias 5 e 6 de abril, o Santuário Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia (SP), acolheu representantes da Liga de Famílias para um encontro marcado por formação, espiritualidade e comunhão. O evento reuniu dirigentes regionais com o objetivo de alinhar diretrizes e aprofundar os temas que deverão ser trabalhados nas dioceses e paróquias ao longo do ano.
A Liga de Famílias da Vila Mariana esteve presente, contribuindo com reflexões e testemunhos sobre os desafios e oportunidades da missão no contexto urbano. A programação contou com momentos de oração, palestras, partilhas e confraternização fraterna, fortalecendo os vínculos entre os ramos e reacendendo o ardor missionário de cada participante.
“Esse encontro foi importante para que todos os dirigentes do Regional pudessem estar em comunhão com o tema que precisa ser abordado, com a formação que a gente precisa passar para todos os ramos, e para que a gente possa disseminar realmente o quão importante é o movimento. O movimento precisa ser cíclico e a gente tem que estar em constante atualização de tudo aquilo que a gente vê”, destacou Mariana Cabral, dirigente do ramo da Liga de Famílias do Regional Jaraguá.

Entre os temas abordados, esteve a importância de cuidar da missão dentro do próprio lar. “Nosso primeiro apostolado é em casa. Se a gente sobrecarrega nossas atividades com o movimento, com a paróquia, com o que for, acabamos tendo dificuldade dentro do lar. E o testemunho começa ali. Para que alguém diga: ‘vocês são diferentes’, a gente precisa primeiro viver esse apostolado doméstico”, refletiu Marcos Weizenmann, membro da Liga de famílias da Vila Mariana.
O acolhimento, segundo os participantes, precisa ser uma prioridade, especialmente em cidades grandes como São Paulo, onde muitas famílias se sentem deslocadas. “Há um profundo desenraizamento em quem vem de outros estados para trabalhar e não encontra uma rede de apoio. Precisamos ser esse colo da Mãe, oferecer um lugar onde as pessoas se sintam em casa”, completou Marcos.
O encontro também incentivou os dirigentes a manterem vivo o vínculo com a missão maior de Schoenstatt: formar lares sustentados pela fé, fortalecidos pelo amor à Mãe de Deus e comprometidos em ser sinais vivos de esperança e transformação na sociedade. Nesse espírito, cada casal foi chamado a voltar para sua realidade local com renovado entusiasmo, conscientes de que a missão começa dentro de casa e se estende como bênção para o mundo.