Hoje, 15 de setembro ao meio-dia, a Família de Schoenstatt se reuniu no Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, na Vila Mariana, para celebrar a Santa Missa em memória dos 57 anos da volta do Pe. José Kentenich ao lar eterno. A celebração foi presidida pelo Frei Ronivalder Biancão e contou com a presença dos fiéis que, unidos, renderam graças pela vida e missão do Pai e Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt.
A liturgia do dia apresentou a memória de Nossa Senhora das Dores, celebrada em toda a Igreja. Na homilia, o Frei Ronivalder destacou que Jesus, ao assumir a condição humana, conheceu a dor, a angústia e até a morte, tornando-se o intercessor perfeito diante do Pai. Ele ressaltou que a obediência do Filho não foi mera submissão, mas uma atitude de escuta atenta e confiança filial:
“A obediência é a capacidade de escuta, de ouvir. O Filho de Deus ouvia o Pai, assim como Maria ouvia a Deus.”
Maria, que esteve de pé junto à cruz, é exemplo de obediência e contemplação. Suas dores não começaram apenas no Calvário, mas desde o anúncio do anjo. Em toda a sua vida, Maria soube escutar a voz de Deus e permanecer fiel mesmo no sofrimento, contemplando o mistério da salvação que se realizava em seu Filho.
Virtudes para a vida cristã e para Schoenstatt
A homilia convidou os presentes a pedirem as virtudes de obediência e contemplação, tão necessárias à vida de fé. Essas mesmas virtudes se refletem no exemplo do Pe. José Kentenich, que confiou plenamente na Providência Divina e se manteve fiel à missão recebida, mesmo em meio às maiores provas, como o campo de concentração e o exílio.
Assim como Maria, o Fundador viveu a obediência não como imposição, mas como escuta atenta da vontade de Deus. Seu testemunho inspira toda a Família de Schoenstatt a permanecer de pé diante da cruz, vivendo com paciência, confiança e esperança.
Na celebração, a comunidade expressou gratidão pela vida do Pe. Kentenich e renovou o compromisso de seguir sua espiritualidade, transmitindo a mensagem da Aliança de Amor ao mundo. Ao recordar sua volta ao lar eterno, a Família de Schoenstatt reconhece nele um modelo de fidelidade e santidade da vida diária, pedindo a Deus que um dia possa ser elevado aos altares.