No último domingo, 17 de agosto, a comunidade da Paróquia Nossa Senhora das Dores, na Região Santana da Arquidiocese de São Paulo, viveu um momento de grande emoção e fé: a celebração dos 25 anos da Campanha da Mãe Peregrina na paróquia.
A Missa Jubilar, em ação de graças pelo Jubileu de Prata do Movimento Mãe Rainha na paróquia, reuniu missionários, famílias e devotos que, ao longo dessas décadas, mantêm viva a chama da devoção mariana.
A Eucaristia foi marcada por gratidão, comunhão e alegria, recordando todo o caminho percorrido desde que a Imagem da Mãe Três Vezes Admirável chegou à comunidade. A celebração contou com a presença da Ir. M. Sandra Maieski, do Santuário da Vila Mariana, que participou desse momento especial de oração e unidade.
O Jubileu também foi uma oportunidade de recordar os primeiros passos da Campanha na região.
Hermínio Ribeiro Magalhães, filho de Dona Guilmar Ribeiro Magalhães, pioneira junto com a Maria de Lourdes Barreto relembrou como tudo começou:
“Minha mãe, junto com a Dona Lúcia, trouxe a Imagem da Rainha Três Vezes Admirável para a Casa Verde. Ela nasceu e foi criada aqui e, mesmo depois de se mudar para Perdizes, manteve as amizades no bairro. Dessa amizade e desse amor pela Mãe Rainha nasceu a ideia de trazer a Imagem para cá, dando início à peregrinação que hoje celebramos há 25 anos.”
Maria de Lourdes Barreto, destacou o sentido de gratidão desta caminhada:
“Viver esta celebração é uma grande graça de Deus e de Nossa Senhora. Só temos a agradecer, porque Maria mora em nossos corações. A graça de Deus e de Maria é muito grande e precisamos sempre manter a fé.”
Maria, sinal de fé e compromisso
Na homilia, o Pe. Cônego Antônio Ap. Pereira destacou que a celebração do Jubileu de Prata da Campanha da Mãe Peregrina coincidiu com a solenidade da Assunção de Nossa Senhora, lembrando que Maria é sinal de esperança e missão para toda a Igreja.
“Assim como Maria foi uma mulher grávida de Jesus e O entregou ao mundo, também a Igreja é chamada a ser uma comunidade grávida de Cristo, oferecendo-O como Salvador a todas as famílias”, afirmou.
O sacerdote recordou que a visita da capelinha é expressão concreta desse chamado, pois Maria leva Jesus aos lares, tornando cada casa um espaço de fé e comunhão. Ele também sublinhou a importância de receber a Mãe Peregrina com devoção e respeito:
“Não basta apenas acolher a imagem, é preciso transformá-la em momento de oração, de unidade familiar e de bênção.”
Por fim, o Pe. Cônego convidou a comunidade a manter vivo o espírito missionário da Campanha, como sinal de continuidade da fé: “Maria, que já está glorificada no céu, nos conduz ao encontro com Cristo ressuscitado. Nós, católicos, não somos órfãos de mãe.”
Ao final da celebração, ficou o convite para que a comunidade continue firme na missão de levar a Mãe e Rainha aos lares, fortalecendo a espiritualidade familiar e renovando a fé.
Que este Jubileu de Prata seja inspiração para que, a exemplo dos primeiros missionários, cada devoto continue espalhando amor e devoção, fazendo da Campanha da Mãe Peregrina um verdadeiro caminho de evangelização.