No último sábado, 9 de agosto, o Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, na Vila Mariana, em São Paulo, celebrou com alegria o envio da Infantojuvenil, momento marcante na vida de crianças que assumem a missão de levar a Mãe e Rainha para outros lares e corações. Participaram pais, catequistas e coordenadores da CMPS das Dioceses de Santo Amaro, Santo André e da Região Episcopal Belém.
A manhã iniciou com um momento de oração e reflexão, seguido de uma formação conduzida pela Ir. M. Sandra Maieski, que ressaltou o chamado de cada um a ser “enviado para a missão”. Ela destacou que, desde cedo, as crianças podem ser instrumentos de Deus, levando Jesus e Maria aos lugares onde vivem e convivem.
Em seguida, os participantes se envolveram na atividade lúdica-formativa “Peregrinos de Esperança”, com o apoio de Rebeka Makalski e Maria Lúcia Aufranc. De forma interativa e descontraída, a proposta trabalhou valores essenciais como oração, esperança, missão e companheirismo, reforçando que evangelizar pode ser também um caminho alegre e dinâmico.
Neste mesmo fim de semana, a Igreja lembrava a vocação familiar, e o encontro foi também um testemunho concreto do papel insubstituível dos pais na caminhada de fé dos filhos. Eles não apenas incentivam, mas vivem o exemplo de quem caminha com Cristo e Maria.
O pai Leonardo, que acompanhava sua filha Rafaela, de 10 anos, da Paróquia Santa Luzia em Ribeirão Pires, partilhou:
“Sinto que cumpri metade do meu dever como pai, guiando minha filha para o caminho certo de Deus. Ela leva a Mãezinha para outros amiguinhos, plantando a sementinha também neles. Me sinto muito honrado, pois quando criança também vivi essa experiência: levava a Mãe Peregrina para a casa de colegas, e assim Ela ia de lar em lar, ficando no coração de todos. É isso que importa: que a Mãe esteja presente e viva no coração das pessoas.”
A mãe Juliane, junto de sua filha Maria Clara, de 9 anos, da Paróquia Santa Gorete, também expressou sua alegria:
“Hoje é um dia de imensa felicidade. Desde o primeiro dia, entreguei minha filha a Nossa Senhora, e ver que ela segue os caminhos da Mãe, levando-a para outras crianças, enche meu coração de gratidão. É um privilégio vê-la ser instrumento da Mãe de Deus.”
O envio da Infantojuvenil, mais do que um rito, foi um ato de comunhão entre gerações, onde a missão dos pequenos se une ao exemplo e ao cuidado dos pais. Juntos, eles fortalecem a presença viva da Mãe de Deus nas famílias e ajudam a formar corações que, desde cedo, aprendem a ser peregrinos de esperança no mundo.