No último sábado, 9 de agosto, a Diocese de Santo Amaro transbordou de gratidão e fé ao celebrar o Jubileu de 75 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt no Brasil. Desde 1950, essa missão leva a imagem da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável aos lares, comunidades e corações, fortalecendo famílias e difundindo o amor de Cristo.
A Santa Missa jubilar aconteceu no Santuário Mãe de Deus, onde o Pe. Marcelo Rossi é pároco. A celebração foi presidida por Dom José Negri, Bispo Diocesano, e concelebrada por outros três sacerdotes. Mais de 800 missionárias, acompanhadas por coordenadores, famílias e fiéis, participaram levando suas capelinhas da Mãe Peregrina. Entre os presentes estava a Ir. M. Sandra Maieski, do Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, na Vila Mariana.
“É um momento para renovar o compromisso de sermos missionários, permitindo que a Mãe Peregrina continue a visitar famílias, consolar aflitos e fortalecer a fé do povo de Deus”, destacou Dom José.
A mensagem do Bispo
Inspirando-se na vida de João Luiz Pozzobon, iniciador da Campanha da Mãe Peregrina, Dom José ressaltou a importância de ser missionário no dia a dia:
“Pozzobon andou milhares de quilômetros com a capelinha, entrando em lares e levando o Santo Terço. Hoje, cabe a nós dar continuidade a essa missão, trabalhando em unidade com nossos párocos e com a Diocese.”
Ele também destacou três palavras como eixo de sua homilia:
- Providência – confiar no cuidado de Deus, desapegando-se da ganância e colocando o coração no que é eterno.
- Vigilância – manter-se preparado espiritualmente para o encontro definitivo com o Senhor.
- Responsabilidade – viver como luz no mundo, levando a Palavra de Deus a todos os ambientes.
Testemunhos de fé e emoção
A celebração foi marcada por momentos que tocaram profundamente os participantes.
Eni Saraiva, coordenadora da Campanha da Mãe Peregrina, descreveu sua experiência:
“Ver aquele espaço imenso cheio de pessoas com o mesmo ideal foi emocionante. A cada palavra sobre João Pozzobon e a cada gesto de gratidão aos missionários, meu coração se enchia de alegria. Quando as missionárias erguiam as imagens e as bandeiras tremulavam, eu sentia que o mundo precisa disso: reconhecer que Maria é nossa Mãe e correr atrás de momentos como esse.”
Valdete Brito, coordenadora diocesana, também falou sobre o que viveu:
“No início eu estava nervosa, mas fui sentindo a paz e o acolhimento da Mãe no meu coração. Durante a missa, a emoção era tão grande que é difícil colocar em palavras. A alegria, a fé e o amor eram visíveis em cada rosto.”
A influência da Mãe Peregrina na vocação
O Pe. Antônio Henrique, da Diocese de Santo Amaro, partilhou como a Campanha marcou sua vida:
“Na minha infância, a capelinha da Mãe Peregrina chegava todos os meses em casa. Minha mãe reunia eu e meu irmão para rezarmos o Terço. Ali, sem dúvida, foi cultivada minha fé e minha vocação. Que assim como aconteceu comigo, aconteça com outros, pois Maria sempre abre caminhos para seguirmos Jesus.”
Um Jubileu que renova a missão
A celebração dos 75 anos não foi apenas um momento de festa, mas também de envio.
“Ser missionário não é só participar da missa e dos sacramentos. É levar Cristo para onde vivemos, trabalhamos e convivemos. Essa é a verdadeira luz que precisamos ser no mundo”, concluiu Dom José.
Que este Jubileu inspire cada um de nós a abrir as portas do coração para Maria, permitindo que, junto dela, possamos viver mais unidos a Cristo e renovar nossa missão evangelizadora.