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Silêncio fecundo e esperança vigilante: Sábado de Aleluia 

 

 

Entre a dor da Sexta-feira da Paixão e a luz gloriosa da manhã de Páscoa, o Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, se apresenta como um dia de profundo silêncio, recolhimento e expectativa. A Igreja não o celebra com grandes ritos nem com solenidades. Pelo contrário, é um tempo marcado pela quietude, pelo altar desnudado, pelas luzes apagadas e pela ausência da Eucaristia. Mas esse silêncio não é vazio. É um silêncio fecundo, carregado de fé e esperança. 

No Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, também é tempo de unir-se espiritualmente à Mãe de Deus, que viveu este sábado no mais profundo silêncio, mas sem jamais perder a confiança. Maria acreditou, mesmo quando tudo parecia perdido. Manteve acesa a chama da fé no coração e esperou com esperança heroica, confiando no Pai. 

“Em silêncio, o sol percorre seu caminho de bênçãos, o Espírito Santo nos conduz ao cume do Gólgota.” 

(Pe. José Kentenich, Rumo ao Céu, n. 206) 

Estas palavras do Fundador nos ajudam a mergulhar no significado espiritual deste momento: mesmo quando tudo parece quieto, algo sagrado está sendo gestado. O sol continua seu caminho. O Espírito Santo age. A esperança se prepara para renascer. 

Neste Sábado Santo, cada pessoa é convidada a transformar sua casa em um pequeno santuário, um espaço de vigília, silêncio e oração. É um dia ideal para rezar diante da imagem da Mãe Três Vezes Admirável, confiar a ela nossas dores e esperanças, e preparar o coração para a celebração da Ressurreição. 

O Sábado de Aleluia nos convida a esperar, mesmo quando parece que nada acontece. A confiar, mesmo quando tudo ao redor parece incerto. A silenciar, para escutar o que Deus está preparando. É no escuro do sepulcro que germina a semente da vida nova. 

À noite, a Vigília Pascal rompe esse silêncio com a alegria luminosa do anúncio: Cristo ressuscitou, aleluia! Acende-se o fogo novo, canta-se o Exsultet, renova-se a fé. Mas até que esse momento chegue, vivamos com profundidade esta espera silenciosa, unidos à Mãe, que nos ensina a confiar além da dor. 

Que esta vigília seja, para todos nós, um tempo de graça e de esperança pascal, capaz de renovar corações, famílias e comunidades. E que, ao ressurgir do Senhor, também renasça em nós a certeza de que, com Ele, a vida sempre vence.

Referência:
bibliotecacatolica

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