Pastoral do Santuário
“Feliz Ano Novo! Que seja de bençãos, graças e esperança!” – São votos feitos nos últimos dias de um ano e início de outro.
Este ano, os católicos – e por nós, para o mundo – a ESPERANÇA tem um ‘quê’ especial.
2025 – Ano Jubilar, sob o tema:” Peregrinos de esperança”
É igualmente costume ou tradição iniciar um ano com metas diferentes, hábitos novos. Que tal adotar a esperança como meta principal? Afinal, o que você ‘espera’ do novo ano? O que você anseia que aconteça em sua vida, na vida de sua família, na história do mundo?
Com certeza, vêm imediatamente algumas respostas:
‘Espero saúde para todos’.
‘Espero prosperidade para mim, para minha família’.
‘Espero que as bênçãos e graças se façam presentes’.
Mas o que é esperar?
Esperar vai além de cruzar os braços, sentar-se comodamente e aguardar que o melhor aconteça. Na verdade, a real esperança vem do verbo esperançar, muito diferente de simplesmente esperar que pode ser, por exemplo, esperar sua vez de ser atendido em uma fila ou entrar em um transporte público.
Uma gestante ‘espera’, aguarda pacientemente, durante nove meses, o nascimento do seu filho, na certeza que o dia do parto chegará. Nove meses de alguns incômodos, de mudanças em seu próprio corpo e na vida em si.
Assim é a esperança do Ano Jubilar 2025: uma espera confiante de que Deus faz a diferença na vida de todos, mesmo em meio a incômodos e diversidades. Papa Francisco ensina: “Deste entrelaçamento de esperança e paciência resulta claro que a vida cristã é um caminho que precisa também de momentos fortes para nutrir e robustecer a esperança, insubstituível companheira que permite vislumbrar a meta: o encontro com o Senhor Jesus” (Misericordiae Vultus, Bula de proclamação do Jubileu 2025, n. 5).
Assim, esperança e confiança tornam-se sinônimos; em ambas palavras, o sufixo ‘nça’ indica ação ou efeito. Esperançar requer atitude, um sair de si mesmo em busca de algo que satisfaça plenamente a vida. Requer aceitar os revezes, na confiança de que tudo está nos planos de Deus Pai para a vida atual e futura, junto ao Trono Celeste. É em Cristo Jesus que podemos ter a esperança da salvação eterna, o que de mais profundo se pode esperar, almejar, ansiar.
Peregrino
O Espírito Santo sopra onde quer, como soprou na alma do Papa Francisco ao propor a peregrinação como meta para se alcançar e viver a esperança. É preciso caminhar, peregrinar, agir, indo ao encontro d’Aquele que é o Maior: Jesus Cristo, Mestre, Redentor, Salvador.
Além da Porta Santa, aberta pelo Sumo Pontífice na Vigília de Natal, em todas as Dioceses do Brasil podem ser encontradas catedrais e igrejas onde se pode receber as indulgências do Ano Santo. Passar por uma Porta Santa deve ir além de um costume ou simples devoção para receber a indulgência plenária para si mesmo ou por um fiel falecido. Deve-se passar pela Porta Santa assim como os pastores e os reis magos passaram na gruta para ir ao encontro do Menino Deus: de cabeça reclinada, em sinal de reverência plena, de humildade sentida no fundo do coração.
Maria, Mãe da Esperança
É ela, a Mãe de Deus, quem nos ensina a esperançar; ensina a, como ela, aguardar a vinda do Salvador prometido, já na vida presente, sendo sinal de esperança para si mesmo, para a família, para as pessoas que nos rodeiam. Lembrando: quando seu Filho foi pregado na Cruz, ela esperançou e viveu a ressurreição!
Ano novo, nova esperança
A Pastoral do Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai deseja a todos que 2025 seja totalmente pleno de esperança verdadeira, baseada na promessa da salvação. Deseja que cada um possa fazer a diferença – mesmo que pequena – no anseio de que o Reino de Deus Trino se faça presente hoje no coração de todos!
ABENÇOADO 2025!
