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Formando Pequenos Missionários: Um Relato de Dedicação e Fé

Neste último dia do Mês Missionário, trazemos o testemunho inspirador de um jovem missionário que assumiu o desafio de evangelizar crianças e jovens em sua comunidade. Pedro Silva, coordenador diocesano da Campanha da Mãe Peregrina na Diocese de Campo Limpo e responsável pelo ramo Infanto e Juventude de Schoenstatt, compartilhou sua trajetória, destacando a importância da evangelização infantil.

Pedro explicou que se tornou missão há apenas um ano, mas sua devoção à Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt já vem desde a infância. “Cresci em um ambiente onde o movimento era muito forte. Na minha paróquia, no Paraná, são quase 200 capelas da Mãe Peregrina que passam pelas famílias”, conta. Essa vivência enraizou em Pedro um profundo amor pela missão, algo que ele agora busca transmitir às novas gerações. 

Evangelizar com as Crianças: A Motivação e o Poder de Transformação

 

Envio dos Novos Missionários da Campanha Mãe Peregrina Infantojuvenil, no Santuário da Vila Mariana

 

O que mais motiva Pedro a continuar na missão é o entusiasmo e a capacidade que as crianças têm de evangelizar. Ele menciona a Ginfanto de 2024, uma gincana realizada em Atibaia, onde as crianças participaram de diversas atividades de evangelização. “Elas fizeram procissões, rezaram nas casas dos enfermos, saíram às ruas para anunciar a fé. Ver essa alegria nas crianças foi o que me manteve firme na evolução”, relembra. 

Para ele, o trabalho com a Infanto é fundamental para cultivar desde cedo o desejo de ser católico, especialmente em um mundo que muitas vezes desvaloriza o serviço religioso. “Hoje, há uma pressão para que os jovens e crianças se afastem de Deus, como se a fé fosse algo ultrapassado. Mas nosso trabalho é mostrar o contrário, que servir a Deus é uma alegria e que eles podem ser protagonistas nessa missão.” 

Infanto: Formando Missionários desde a Infância 

Pedro ressalta a importância de envolver as crianças como verdadeiras missões. “Na Infanto, as crianças são protagonistas. Elas cuidam das capelinhas, organizam listas, visitam outras famílias. Isso as ensina responsabilidade e compromisso com a Mãe de Deus desde cedo.” Ele acredita que essa formação, desde a infância, prepara futuros membros para outros ramos do movimento, como a Juventude de Schoenstatt, e até para as ligas de Famílias e Mães no futuro. 

Os Desafios de Evangelizar Crianças 

Um dos maiores desafios que Pedro encontra é conseguir apoio para evangelizar as crianças. “Se não cultivarmos o espírito missionário desde cedo, corremos o risco de perder essas crianças para o mundo. Eu sou prova viva de como esse trabalho pode transformar vidas, pois minha própria formação começou com o incentivo da minha mãe, que sempre me manteve próximo da Igreja.”    

Além de sua missão como coordenador diocesano, Pedro também é vocacionado da Canção Nova. Ele acredita que a base familiar e o apoio da comunidade foram fundamentais em sua caminhada, e espera que seu trabalho com as crianças gere frutos no futuro, formando jovens que continuem a missão e se engajem ainda mais no Movimento de Schoenstatt. 

A Confiança como Pilar da Missão 

Ao encerrar seu testemunho, o jovem coordenador de 25 anos deixa uma mensagem de encorajamento para aqueles que desejam se envolver na missão da Igreja. “As lutas são grandes, mas é importante confiar. Como Monsenhor Jonas e o Padre José Kentenich, que nunca desistiram apesar das dificuldades, nós também devemos confiar na Mãe de Deus e no seu poder. A confiança é o que nos dará forças e a certeza de que, no final, venceremos.”

Pedro se inspirou no exemplo do Padre José Kentenich, fundador do Movimento de Schoenstatt, que enfrentou grandes adversidades, mas nunca perdeu a fé. “O Padre Kentenich passou por tantas dificuldades, como ser preso em um campo de concentração, e ainda assim, ele escreveu uma ‘Oração da Confiança’, depositando toda a sua fé na Mãe de Deus. Se ele, que passou por tantas provações, manteve sua confiança, quem somos nós para desistir diante das nossas dificuldades?”

Ele conclui com um apelo para que todos aqueles que sentem o chamado para servir a Deus através da missão de Schoenstatt, especialmente com as crianças, abracem essa jornada com coragem e confiança.  

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