Neste mês, celebramos com profunda gratidão dois momentos decisivos na vida do nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich: sua ordenação sacerdotal em 8 de julho de 1910 e a celebração de sua primeira Missa no dia 10 de julho do mesmo ano.
Com apenas 24 anos, ele se consagrava a Deus com a oração escolhida para sua ordenação: “Concede, ó meu Deus, que todos os espíritos se unam na verdade e todos os corações no amor.” Essa súplica, tão simples quanto profunda, já revelava a grandeza de alma daquele jovem que seria chamado, décadas depois, a ser pai de uma família espiritual que atravessa gerações e continentes.
Um sacerdócio vivido como missão
O sacerdócio de Pe. Kentenich não foi apenas um ministério assumido por dever, mas uma entrega total de vida, guiada por uma confiança ilimitada na Providência de Deus e pela fidelidade incondicional à Igreja. Ele viveu sua vocação com autenticidade e coragem, mesmo em meio às dificuldades do tempo: perseguições, exílio, incompreensões e cruzes. Jamais desanimou. Ao contrário, transformou cada dor em fecundidade apostólica, cada aparente derrota em nova oportunidade de crescimento interior para si e para sua Obra.
A celebração da sua primeira Missa foi marcada por profunda intimidade com Deus. Ele mesmo dizia: “Devo aproveitar a Santa Missa para rezar realmente, para ter um intercâmbio vital com Deus, para elevar meu coração, com tudo o que levo no meu interior.” Essa experiência de oração viva e constante marcou toda a sua vida. Era no altar que ele renovava sua força e onde unia, dia após dia, sua missão à cruz redentora de Cristo.
Um exemplo para nossos dias
Hoje, ao olharmos para estas datas, somos convidados a agradecer a Deus pela vida sacerdotal de Pe. Kentenich, e por tudo o que nasceu a partir do seu “sim”. Ele continua sendo para nós um modelo de fidelidade, escuta, entrega e confiança. Amou profundamente a Igreja – e por isso ofereceu tudo a Ela. Em tempos desafiadores, é um sinal claro de como viver com coerência, esperança e zelo missionário.
Que a recordação de sua ordenação e da sua primeira Missa desperte também em nós o desejo de viver a fé com mais ardor e responsabilidade. Que, como filhos e filhas da Aliança, sejamos também nós “vozes” que anunciam e testemunham o amor de Deus no mundo, com Maria, para o coração da Igreja.
