Hoje, 22 de outubro, a Família de Schoenstatt em todo o mundo recorda com gratidão o 4º Marco Histórico de sua trajetória: o encerramento do exílio do Padre José Kentenich, ocorrido em 1965.
Mais do que uma data, este dia é um testemunho de fé, amor e obediência à Igreja, vivido profundamente pelo Fundador e por toda a sua Obra.
Um tempo de prova e purificação
Foram 14 anos de exílio em Milwaukee, nos Estados Unidos — um tempo de silêncio, de cruz e de confiança total na Divina Providência. Após uma visitação canônica ao Movimento, algumas de suas ideias e métodos pedagógicos foram questionados, e a Igreja decidiu afastar o Pe. Kentenich de Schoenstatt para estudar mais de perto sua missão e sua pessoa.
Longe de sua terra e de sua Família, o Fundador viveu esse período com serenidade e entrega. Em suas cartas, sempre reafirmava a confiança de que a vitória viria pelas mãos da Mãe Três Vezes Admirável:
“Continuaremos a empregar todos os meios humanos, mas em última análise, só a Onipotência divina pode operar o milagre da libertação.” (uma vida à beira do vulcão, p. 271.)
O triunfo da fidelidade
No dia 22 de outubro de 1965, o Papa Paulo VI confirmou oficialmente o fim do exílio e suspendeu todas as restrições impostas ao Pe. Kentenich. A notícia chegou como um sinal de que Deus havia vencido na fidelidade do seu servo.
Pouco tempo depois, em 24 de dezembro daquele mesmo ano, o Fundador voltou a Schoenstatt, realizando-se novamente o chamado “Milagre da Noite de Natal”.
O Pe. Kentenich reassumiu sua missão de Pai e Fundador com renovada energia e viveu seus últimos anos à frente da Obra com o mesmo ardor de sempre. A prova havia confirmado a origem divina de Schoenstatt.
O 4º Marco Histórico recorda a todos nós que a vitória pertence a Deus. Assim como o Pe. Kentenich confiou, também somos convidados a acreditar que cada cruz pode ser caminho de ressurreição.
